Concessionária Norte Energia, dona da hidrelétrica de Belo Monte voltou atrás e não vai mais queimar milhares de madeiras retiradas da área entorno do Rio Xingu, no Pará para construção da usina.
O volume de 3,500 metros cúbicos, a maior parte, espécies nobres protegidas por lei federal, viraria carvão. A empresa havia solicitado permissão ao Ibama para utilizar a madeira para fins energéticos. Alimentaria os fornos de siderúrgica do grupo.
Boa parte do material estocado ainda tem boa condição para utilização. Outra parte – 18 mil metros cúbicos - foi classificada como material não aproveitável.
Após denúncia do Estadão e reações contrárias por parte do governo do Pará, a concessionária desistiu de transformar a madeira em cinzas.
Por lei, o material extraído para execução de obra tem de ser catalogado e destinado por doações ou reciclagem na própria obra.
Ao todo, as toras lotam a carga de 120 caminhões.