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População Mundial precisa investir em florestas
Meio Ambiente
Publicado em 19/08/2021

Mudar práticas agrícolas e econômicas para prevenir uma nova pandemia. A recomendação é de relatório produzido por pesquisadores da Universidade de Crambridge, nos Estados Unidos.

Os países terão que se unir para salvar o planeta de um colapso!

postado em 21/03/2018 

FAO pede investimento em florestas urbanas contra a poluição

Mais da metade da população mundial vive agora em cidades, e até 2050 essa porcentagem atingirá quase 70%, segundo dados da ONU

Roma, Itália - A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) pediu, nesta terça-feira (20/3), que os países invistam em florestas urbanas para lutar contra a poluição e as mudanças climáticas e seguir o exemplo de programas ecológicos lançados em Lima e Pequim.

"Investir em zonas verdes pode ajudar a transformar as cidades em lugares mais sustentáveis, saudáveis, equitativos e agradáveis para se viver", assegurou a FAO na véspera do Dia Internacional das Florestas, que é comemorado em 21 de março.

"As florestas e árvores bem administradas dentro e em volta das cidades proporcionam habitats, alimentos e proteção para muitas plantas e animais, ajudando a manter e aumentar a biodiversidade", indicou o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva.

Mais da metade da população mundial vive agora em cidades, e até 2050 essa porcentagem atingirá quase 70%, segundo dados da ONU. "Embora as cidades ocupem só 3% da superfície terrestre, consomem 78% da energia e emitem 60% do dióxido de carbono", explicou a agência especializada.

Segundo os especialistas da entidade, as zonas florestais, florestas e árvores em uma cidade e em seus arredores realizam uma série de funções vitais, como armazenar carbono, eliminar poluentes do ar, ajudar a obter segurança alimentar, energia e água, restaurar os solos degradados e prevenir a seca e as inundações.

 

"As árvores colocadas adequadamente em volta dos edifícios podem reduzir as necessidades de ar condicionado em 30%", explica a agência. "Em climas frios, ao proteger as casas do vento, podem ajudar a economizar a energia utilizada para a calefação entre 20% e 50%", aponta a nota.

Os especialistas apontaram, com um documento denominado "Florestas e cidades", alguns exemplos inspiradores, entre eles os programas de desenvolvimento urbano ecológico lançados pelo Peru e por Pequim.

Lima reduziu o risco de deslizamentos de terra através de um projeto de florestamento lançado em 2015 para capacitar a população local a plantar florestas que ajudam a reduzir o risco de desastres porque estabilizam os deslizamentos, evitam e previnem as quedas de pedras, retêm a lama e os sedimentos, e contribuem para melhorar o meio ambiente.

Uma área de 14 hectares, equivalente a cinco campos de futebol, foi transformada em parque. Foram plantadas 23.000 árvores nativas e se instalou um sistema de irrigação por gotejamento com águas residuais tratadas, explicou a FAO.

Na China se fala "do milagre do florestamento de Pequim", uma das cidades mais populosas e poluídas do mundo.

"Em 2012, Pequim iniciou o maior programa de florestamento da sua história. Nas áreas suburbanas e periurbanas, a maioria das terras foram reflorestadas depois de trasladar indústrias de baixo custo", aponta o estudo da FAO. As florestas agora cobrem mais de 25% da planície onde se encontra a cidade, com um aumento de 42% dos espaços para lazer, diz a nota da FAO.

Fonte:https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/03/21/interna_ciencia_saude,667733/fao-pede-investimento-em-florestas-urbanas-contra-a-poluicao.shtml

 

17-Mar-2021 

Governo do Reino Unido anuncia investimento de £ 150 milhões para as florestas tropicais do mundo

O governo do Reino Unido lançou um fundo de £ 150 milhões para ajudar a proteger 2,1 milhões de hectares de floresta tropical do desmatamento. Por meio do recém-lançado Programa de Mobilização de Financiamento para Florestas, o investimento do governo de £ 150 milhões é para empresas e investidores que apoiam e entregam projetos de uso sustentável da terra e protegem florestas tropicais, regiões e comunidades em toda a África, Ásia e América Latina. O financiamento ajudará a remover 28 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, o que é o equivalente a compensar todas as emissões de CO2 de Londres anualmente nos próximos 15 anos. Os investimentos incluirão projetos ecológicos, como colheita de nozes, sementes e café de forma sustentável, restauração de florestas perdidas, diversificação de safras para evitar a erosão do solo e lançamento de atividades de conservação. Os projetos beneficiados também incluem aqueles que promovem cadeias de abastecimento transparentes e implementam padrões livres de desmatamento, o que apoiará cerca de 600.000 pequenos agricultores e produtores de alimentos a incorporar a proteção florestal à proteção agrícola.

Prevê-se que o Programa de Mobilização de Financiamento para Florestas também atraia £ 850 milhões de investimentos privados e deverá contribuir com 23% da redução nas emissões de carbono e impactos climáticos necessários nas próximas décadas para se alinhar com as metas do Acordo de Paris. Além disso, apoiará milhares de empregos verdes em vários setores, como agricultura, alimentos e tecnologia nas regiões da floresta tropical.

A ministra da Energia, Anne-Marie Trevelyan, disse: “O impacto do desmatamento é devastador - nas comunidades vulneráveis ??da floresta tropical e nos esforços globais para combater a mudança climática. A saúde das florestas tropicais da Terra é crítica para a saúde de nosso planeta - precisamos fazer tudo o que pudermos para proteger e preservar este ecossistema vital. ”

O Ministro Internacional do Meio Ambiente, Lord Goldsmith, disse: “O desmatamento não é apenas um grande contribuinte para a mudança climática, é responsável pela perda catastrófica da biodiversidade e prejudica a subsistência de muitas centenas de milhões de pessoas que dependem das florestas. Portanto, o Reino Unido está absolutamente comprometido com o combate ao desmatamento global ”.

“Além de expandir nossas próprias florestas, estamos trabalhando internacionalmente para combater as principais causas do desmatamento e proteger nossas florestas vitais. Esse financiamento é uma demonstração de nossa liderança na preparação para as cúpulas cruciais do G7 e da COP26. Temos certeza de que não há caminho para combater as mudanças climáticas que não envolva a recuperação da natureza. ”

Mais de um quarto da população mundial depende dos recursos florestais para sua subsistência, incluindo o fornecimento de mais de 13 milhões de empregos verdes. As florestas tropicais também são um aspecto fundamental para salvaguardar a resiliência do planeta às mudanças climáticas, por meio do armazenamento de dióxido de carbono nos troncos, raízes e solos das árvores. Por meio de ações insustentáveis ??como o desmatamento, desde a última era do gelo o mundo já perdeu um terço de suas florestas.

Alok Sharma, presidente da COP26, acrescentou: “A natureza e a biodiversidade são as principais campanhas da COP26 e a ação para lidar com sua perda será crucial na luta para enfrentar o impacto das mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que apoia meios de subsistência sustentáveis. Estou satisfeito que o financiamento anunciado hoje ajudará a garantir o futuro de milhões de hectares de floresta em todo o mundo. ”

Fonte: https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/governo-do-reino-unido-anuncia-investimento-de-150-milhoes-para-as-florestas/20210317-082637-d031
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O estudo “Alerta dos cientistas mundiais sobre uma emergência climática 2021″, publicado na revista BioSciense e endossado por quase 14.000 cientistas, aponta que o planeta Terra terá “sofrimento indescritível” após colapso ambiental.

“Os sinais vitais planetários atualizados que apresentamos refletem as consequências de negócios implacáveis ​​como sempre. Uma grande lição da Covid-19 é que mesmo uma redução colossal de transporte e consumo não são suficientes e que, em vez disso, mudanças transformacionais no sistema são necessárias. E elas devem estar acima da política”, alerta o relatório.

“Em 2019, William J Ripple (professor de ecologia na Oregon State University no Departamento de Ecossistemas Florestais e Sociedade) e colegas alertaram para um sofrimento indizível e declararam uma emergência climática junto com mais de 11.000 cientistas de 153 países”, diz o documento.

“Há também evidências crescentes de que estamos nos aproximando ou já cruzamos pontos de inflexão associados a partes críticas do sistema terrestre, incluindo as camadas de gelo da Antártica Ocidental e da Groenlândia, recifes de coral de água quente e a floresta amazônica”, completa o estudo.

Floresta amazônica atua como fonte de carbono e não o contrário

O relatório alerta que a taxa anual de perda florestal na Amazônia brasileira aumentou em 2019 e 2020, atingindo o máximo em 12 anos de 1,11 milhão de hectares destruídos. “O aumento foi provavelmente devido ao enfraquecimento da fiscalização do desmatamento, desencadeando um forte aumento no desmatamento ilegal para gado e soja. A degradação da floresta devido a incêndios, secas, exploração madeireira e fragmentação fez com que esta região atue como uma fonte de carbono em vez de um sumidouro de carbono”, afirma o texto.

“Três importantes gases de efeito estufa, dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, todos estabeleceram novos recordes até o momento para as concentrações atmosféricas em 2020 e 2021. Em abril de 2021, a concentração de dióxido de carbono atingiu 416 partes por milhão, a maior concentração média global mensal já registrada. O ano de 2020 foi o segundo ano mais quente já registrado, e todos os cinco anos mais quentes já registrados ocorreram desde 2015”, pontua.

Fonte:https://olhardigital.com.br/2021/07/29/ciencia-e-espaco/planeta-terra-tera-sofrimento-indescritivel-apos-colapso-ambiental-diz-estudo

19/08/21 Qual será a notícia beneficente para o meio ambiente amanhã, o que estamos fazendo pra ontem na verdade para salvar o planeta?

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