Amazônia e Nordeste devem sofrem maior impacto com secas mais longas.

Na situação inversa, o Centro-Sul brasileiro será mais atingido por tempestades intensas.

A previsão decorre das mudanças climáticas e foi feita por 234 pesquisadores de 65 países.

Os especialistas elaboraram um relatório sobre o aumento da frequência e intensidade de eventos extremos associados às transformações do clima em todas as regiões do mundo.

O estudo confirma e amplifica as situações extremas, como tempestades, enchentes, furacões, ciclones, secas severas e prolongadas ou ondas de calor, que já eram previstas pela ciência climática nas últimas décadas.

Os eventos extremos podem ocorrer com maior frequência – de até 39 vezes mais – em função do aquecimento global.

Ondas de calor, por exemplo, triplicaram atualmente, na comparação com o período de MIL 850 a MIL 900.

Variações extremas de temperatura que antes ocorriam uma vez a cada 10 anos, agora chegam a quase três vezes no mesmo período.

Alguns desses eventos são irreversíveis por séculos ou até milênios, apontam os cientistas.

Além do derretimento das geleiras, que são alterações óbvias de não reversão, outros eventos, como a perda da biodiversidade preocupam os estudiosos.