Nova funcionalidade do PIX permite restituir vítimas de fraudes ou falhas no sistema de pagamento instantâneo do Banco Central.
A melhoria marca o primeiro ano de funcionamento da modalidade que democratizou o acesso aos pagamentos e transferências online, sem cobrança de taxas bancárias.
O que muda é que as regras e procedimentos para devolver valores transferidos ou pagos indevidamente pelo sistema são padronizados.
Antes, cada instituição bancária tinha de fazer uma operação bilateral, diretamente com o cliente, para devolver o dinheiro.
O novo formato é mais rápido e menos burocrático.
Outros serviços da plataforma estão previstos para começar a operar no fim do mês: a modalidade PIX Saque e o PIX Troco.
Os clientes poderão retirar dinheiro ou receber troco ao pagar por um produto ou serviço nas redes varejistas credenciadas.
Os saques serão feitos tanto nos estabelecimentos comerciais como em caixas eletrônicos de qualquer rede bancária. A operação será com leitura do QR Code para a instituição pagadora.
Já o PIX Troco é para aquelas situações que o cliente pode pedir algum valor em espécie acrescido ao total da compra na hora de pagar.
Isso deve ser combinado com o estabelecimento.
Após um ano do início das operações, o PIX movimentou, em outubro deste ano, 502 bilhões de reais ante os 25 bilhões do primeiro mês de funcionamento, em novembro do ano passado.
De acordo com o Banco Central, 75% das transações do último mês foram entre pessoas físicas, enquanto nos primeiros 30 dias, foram 87%.
Neste ano, com a expansão do PIX, 40 bilhões de reais em dinheiro vivo deixaram de circular no país.