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Café da manhã vai pesar mais no bolso do brasileiro, que já enfrenta aumento em itens do almoço
Notícia
Publicado em 11/08/2021

Efeitos da seca e das recentes geadas no sul e sudeste do país serão sentidos no bolso do brasileiro, que vai pagar mais também pelo café com leite.

Arroz e feijão já custam mais caro e são os vilões da mesa do consumidor, com aumentos acumulados entre 39 e 42 POR CENTO em um ano.

Ainda não se sabe qual será o impacto do aumento, mas no caso do café, a safra 2022 deve ser menor em virtude da escassez de chuva.

As geadas em Minas e São Paulo também podem comprometer a produção.

Em julho, as cotações do grão dispararam, com alta acima de 20 POR CENTO no mês, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Na comparação com o fim de 2020, o preço da saca saltou de 606 para MIL REIAS.

Ainda mais essencial na cesta básica, o leite também subiu na cotação ao produtor e desde maio está acima de DOIS REAIS POR LITRO.

Em julho, atingiu DOIS REAIS E 31 CENTAVOS por litro, recorde histórico desde 2005.

Em 12 meses, até julho, o café em pó subiu 13 POR CENTO, e o leite longa vida ficou 11 POR CENTO mais caro ao consumidor.

Os valores não representam melhor rendimento ao produtor, mas o aumento dos custos.

Insumos utilizados na alimentação do rebanho, como o milho, também subiram e as geadas destruíram o pasto, já afetado pela seca.

Fora outros itens ligados à produção, como adubos e pesticidas, que sofreram aumento entre 70 e 100 POR CENTO durante a pandemia.

 

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