Desde esta segunda-feira, 14 de junho, a Petrobras está cobrando mais caro pelo gás liquefeito de petróleo, o GLP.
O reajuste praticado pela estatal foi de 5,9%, o que significa um aumento médio de 19 centavos por quilo.
O quilo do GLP agora custa, nas refinarias, R$ 3.40 centavos e, pelo botijão de 13 kg, as distribuidoras, então, pagam R$ 44.20 centavos.
Em nota, a Petrobras informou que "o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".
Vale lembrar que os valores praticados nas refinarias são diferentes dos percebidos pelo consumidor final, já que são acrescidos tributos, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e revendedoras.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, em maio, o botijão de 13 quilos de gás de cozinha foi vendido ao preço médio de R$ 85.37 centavos.
O preço mínimo cobrado foi de R$ 64.99 centavos, mas teve consumidor que pagou 125 reais pelo botijão.
Para comparação, em maio de 2020, há um ano, portanto, o consumidor pagava, na média, R$ 69.54 centavos pelo produto, também segundo dados da ANP.