A reutilização também ajuda a diminuir o consumo de matéria-prima virgem pelas indústrias, o que, consequentemente, poupa recursos naturais.
Mas, para que os materiais possam ser reciclados, eles precisam, antes de tudo, ser separados.
Esse processo acontece em grande parte em cooperativas e centrais de triagem e, aqui no Brasil, essa etapa vem se beneficiando do conceito de logística reversa por meio da compensação ambiental, como explica a diretora de Operações da Eureciclo, Marcella Bueno:
SONORA
Segundo Marcella Bueno, quem paga pelo certificado de reciclagem são as marcas, que precisam se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos e comprovar a destinação correta de, pelo menos, 22% da massa de embalagens que colocam no mercado.
Ao mesmo tempo, os ganhos extras para as cooperativas e centrais de triagem permitem o desenvolvimento de suas operações:
SONORA
Startup especializada em logística reversa de embalagem, a Eureciclo realizou, apenas em 2020, a compensação ambiental de mais de 106 mil toneladas de embalagens no Brasil
Nesse período, 115 cooperativas e operadores de reciclagem foram remuneradas com cerca de 5 milhões e 800 mil reais. O valor destinado aos profissionais do setor ultrapassa os R$ 16 milhões em toda a sua operação, desde 2017. – ênfase da voz no valor em negrito, que conseguimos atualizar por aqui.